Na foto, a poderosa cúpula acústica da Gota Sat Som, Alto Paraíso, “nave” onde têm sido realizados trabalhos grupais com o reike mântrico.
“No Princípio era o Verbo”, disse São João, pois a Palavra tem sido sempre o grande instrumento transformador e renovador, seja como orientação, revelação ou como instrumento esotérico de poder.
Porém, é curioso como algumas das técnicas mais poderosas da cura espiritual são sobejamente ignoradas pelos reikeanos modernos. Tais como a mesa-de-cura (“cura coletiva”) e o uso do som para ampliar a energia. Tudo isto eu conheci “diretamente” em experiências nos planos espirituais, onde muitas vezes colhemos as melhores informações.
Quando será que reaprenderemos a importância, o valor e a eficácia do trabalho coletivo, em todas as esferas? Nunca chegaremos ao profissionalismo das coisas de outra maneira. Mesmo quando alguém será o instrumento especial da cura, o trabalho grupal preserva toda a sua importância para dar sustento energético aos processos de cura.
Por que razão deveríamos nos limitar a ministrar o reike de forma individual, quando todas as bençãos fluem muito melhor sob o coletivo? Neste caso, faz muitíssimo mais sentido várias pessoas se reunirem para curar um só paciente de forma eficaz, do que uma só pessoa (ou poucas) tentarem curar problemas coletivos e até planetários difusos (salvo nos casos muito raros de que se trate de grandes iluminados), como é comum acontecer.
Não é diferente de uma batalha ou de uma orquestra, onde existe um líder para promover a unidade e os movimentos, mas todos e cada um dos membros são igualmente peças vitais e possuem da mesma forma atividades particularizadas.
Curando de maneira objetiva, também podemos nos curar espiritualmente, porque a nossa incompletude espiritual também é uma forma de enfermidade ou deficiência.
Cura e iniciação são realidades interligadas, e mais do que nunca será nestes novos tempos que se inauguram em 2012, quando a humanidade passará por grandes provações mas também terá acesso às verdadeiras forças da cura espiritual através das energias do coração, que mais do que “sentimentos” representam forças vivas e criadoras de iluminação e de regeneração, sob a ação integradora e ascensional da energia trina Kundalini.
A iniciação quaternária do coração reúne espírito e matéria, em processos que tradicionalmente representam provações maiores (“cruz espiritual”), ainda que o acesso humano a esta realidade possa ser facilitado através da abertura das Escolas de Iluminação.
A meta da iniciação solar é elevar a vibração da aura, especialmente através do uso devido do mantra AUM, a ponto de alcançar e estabilizar a aura numa dada freqüência, quando esta emite certos sinais que habilitam e autorizam o recebimento de uma nova Palavra através da qual será possível “fazer girar a chave monádica” e ascender kundalini com segurança, resultando na iluminação definitiva do ser humano e tornando a sua alma efetivamente imortal...
Esta é a Meta oculta da evolução humana e o objeto de todas as profecias e perspectivas religiosas de redenção para a humanidade, para as quais a reencarnação e a salvação são apenas mecanismos provisórios e temporais. O ser humano deve poder se iluminar em vida para ter a segurança da sua liberação definitiva. O momento para esta possibilidade humana se inaugura com o novo tempo.
Dínamos para a Iniciação
Três forças integram regularmente as energias espirituais, a saber: luz, som e amor. A iniciação representa aprender a refinar e unificar estas forças, que essencialmente integram as energias originais da Mônada.
Segundo uma conhecida premissa esotérica, “o som é o veículo da energia” naturalmente, aqui ainda iremos qualificar o som com amor e quantificá-lo com a a luz. Tudo isto é fundamental para dinamizar os processos tanto da cura quanto da iniciação, que cada vez mais devem ser trabalhados de uma forma unificada.
Por se tratar de um esforço criador e transformador de apuração e refino de energias, os trabalhos de iniciação são árduos e seletivos, demandando atuar com as energias mais avançadas disponíveis à humanidade. Por esta razão, a presença de instrutores experientes se torna preciosa, assim como a geração de novos recursos para a iniciação grupal, que a Arquitetura é capaz de mais uma vez fornecer...
A criação de um ambiente propício pode se revelar fundamental, especialmente tendo em vista os trabalhos coletivos, quando podemos beneficiar mais pessoas e colher as bênçãos especiais do trabalho grupal.
A existência de cúpulas acústicas e ressonantes, podem ser empregada como “naves” vibracionais poderosas, onde o trabalho concentrado de um grupo de emissores qualificados disposto ao centro da cúpula, pode chegar a beneficiar grandemente a dinamização da aura dos restantes participantes presentes no local na intenção de apurar suas energias.
Desta forma se pode fazer um trabalho bastante completo, onde o serviço dos emissores principais será recompensado com a rápida apuração das suas auras, para efeitos de iniciação e posterior iluminação, enquanto beneficia os restantes especialmente com as energias da cura e da reintegração, preparando a sua iniciação.
A harmonia vibratória grupal é importante para ressoar um som-de-poder realmente eficaz, quando as energias se somam numa bela espiral ascensional. Bijas gravados podem ser usados para dar o diapasão necessário ao trabalho grupal da iniciação, que pode empregar notas afins aos chakras em freqüências ou escalas variadas. As pessoas podem ser convidadas a treinar o ouvido musical em trabalhos individuais e coletivos.
Esta será enfim uma forma nova de trabalhar os grupos de ascensão espiritual, dentro de Merkabahs acústicas que permitem o acesso livre de um número considerável de participantes minimamente qualificado.
Naturalmente, alguns ainda perguntarão como fica, nestas “novas propostas”, a liturgia da transmissão. A transmissão envolve neste caso não apenas legitimidade, como também um enriquecimento inédito de informações. Este Reike Farohar que reúne toda uma egrégora milenar, já não faz mistérios porque sua prática é muito profunda cabendo a cada um se preparar para se tornar um curador eficiente.
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